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Ano / 2015

CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DOS BUFÊS DE BELO HORIZONTE

  20 de Fevereiro de 2015


CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DOS BUFÊS DE BELO HORIZONTEA qualidade dos alimentos servidos ao consumidor está recebendo uma constante atenção das diferentes esferas do governo e da iniciativa privada, devido à grande incidência de Doenças Transmissíveis por Alimentos (DTA), em todo o Brasil. Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância Sanitária de Saúde (MS), entre 1999 e 2007, foram registrados 5.699 surtos de DTA envolvendo cerca de 114.302 pessoas doentes e 61 óbitos, ou seja, uma média de cinco pessoas a cada surto. Os custos com internação chegaram a R$ 280 milhões nesse período, com uma média de R$ 46 milhões, de acordo com o Sistema de Informação Hospitalar (SIH). Os agentes etiológicos mais presentes foram as bactérias, representando 83,5% dos casos; seguidas dos vírus: 14,1%; químicos: 1,3% e parasitas: 1,1%. Os agentes etiológicos ignorados representam 50,3% dos surtos de DTA, sendo que, 80% foram encerrados sem dados sobre o agente, 8,4% pelo critério clínico-epidemiológico e somente 15,5% pelo critério laboratorial clínico e/ou bromatológico. Cada um desses agentes exige medidas diferentes de prevenção, que só podem ser alcançadas com um atendimento completo das boas práticas de produção.

Diante dessa realidade, as empresas da área alimentar buscam obter níveis de excelência nos procedimentos para assegurarem a qualidade dos alimentos, a gestão empresarial e o atendimento às necessidades dos clientes, medidas que contribuem para a melhoria dos índices já citados. Uma empresa que busca excelência deverá estar dentro de normas como Boas Práticas de Fabricação (BPF), Análise de Perigos e Pontos Críticos (APPCC) e Iso 22.000.

Todavia, em meio a empresas devidamente legalizadas que recebem a fiscalização dos órgãos fiscalizadores municipais e estaduais, existem uma série de outras ilegais, as chamadas informais. Além de não se submeterem às fiscalizações pertinentes ao funcionamento do segmento, não se pode afirmar nem mesmo sobre as condições de saúde e higiene dos funcionários que trabalham na manipulação dos alimentos. O consumidor deve ficar ciente dos riscos que corre ao contratar uma empresa informal.

Em Belo Horizonte e região metropolitana, dos cerca de mil bufês, menos de 50% são legalizados. O consumidor precisa se informar melhor no momento de contratar um serviço, exigindo no mínimo que a empresa comprove a partir de documentos que ela esta legalizada. Por isso, a criação de certificados e selos de qualidade serve para orientar, indicando as empresas regulamentadas e seguras, demonstrando a qualidade oferecida nos serviços e produtos.

O Sindbufê implantou a Certificação de Boas Práticas e Gestão Empresarial entre os filiados. Os agentes da SEATECH Segurança Alimentar - empresa responsável pela certificação - observam mudanças necessárias em cada empresa durante visita in loco. Caso o bufê não conquiste a pontuação necessária na auditoria final, uma nova averiguação poderá ser requerida. A adaptação das empresas às normas de segurança alimentar e consequente certificação com o selo de qualidade é um direito dos consumidores e um benefício para os bufês. O cliente precisa se sentir como um convidado em seu evento, não tendo nenhum tipo de preocupação. Os bufês certificados serão diferenciados no mercado e o investimento de cada um se reverterá em garantida de excelência no atendimento.