DICAS DE COMO ESCOLHER SEU BUFÊ
20 de Novembro de 2014
A escolha do bufê é um momento decisivo para quem está preparando uma festa, seja de casamento, noivado, formatura ou aniversário de 15 anos. Todas são festas que marcam grandes realizações e mudanças de ciclos. O presidente do Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê), João Teixeira Filho, orienta sobre os critérios na escolha desse serviço para ajudar na escolha mais acertada. “A seleção precisa ser feita com grande antecedência, devido a crescente demanda, e com muito cuidado, evitando problemas com empresas que podem representar um risco para a realização do evento", observa. Conforme o Sindbufê, somente os 19 bufês filiados - sem contar formais não sindicalizados e os informais - realizam em média 15000 eventos por ano.
O primeiro passo para o sucesso do evento é planejar com antecedência, uma vez que os serviços de festas costumam ser muito concorridos. “O cliente perde o poder de escolha ao deixar para a última hora, concorrendo com outros tipos de eventos. O ideal é um planejamento com até um ano e meio de antecedência”, afirma o presidente.
Depois da definição dos bufês, o cuidado deve ser maior. Não se deve olhar apenas preço. “Estamos lidando com realizações de sonhos e existe um justo e real para tanto. Colaboradores, matéria prima e estrutura têm valores que nem sempre são negociáveis. Não existe milagre nessa área. O consumidor deve desconfiar de orçamento muito abaixo dos outros”, orienta Teixeira Filho.
A checagem não se resume a valores. O consumidor tem direito de exigir todos os documentos que regulamentam o funcionamento de um bufê. São eles: contrato social, CNPJ, Alvará de Localização e Funcionamento, Alvará Sanitário, Inscrição Estadual e Municipal. “É importante que os clientes fiquem atentos aos bufês de fachada. Existem locais que possuem um escritório muito bem apresentável, mas os alimentos são produzidos cada um em um lugar diferente. Não é problema não ter produção própria, porém, o consumidor precisa saber de onde e como está vindo o produto comprado”, destaca Teixeira Filho.
É importante checar a existência de reclamações. Para isso, a internet é uma ótima ferramenta. É possível verificar pelo Serasa, Procon e sites de reclamação, insatisfações ou problemas, como por exemplo, processo de falência; cheques sem fundo; processos e ações judiciais; dívidas vencidas ou trabalhistas, entre outros. Conforme o presidente do Sindbufê, o cliente não deve ter vergonha de pedir os documentos e o CNPJ da empresa para a checagem das informações, o que deve prevalecer é o direito do consumidor. Os amigos e conhecidos também podem dar referências, entretanto, isso não deve substituir a visita do cliente ao local. O ideal é participar de degustações no bufê, procurar informações com outros casais, ver fotos e vídeos de festas e, se possível, participar de uma festa para conhecer melhor os serviços ajudam na escolha.
A partir da primeira semana do mês de agosto, os consumidores do segmento de bufê contarão com mais uma ferramenta. O Selo de Qualidade vai garantir ao cliente que as empresas possuidoras do selo, estarão dentro de todas as normas de segurança alimentar e cada vez mais aprimorando os processos de gestão em geral. “Não significa que uma que não o tiver este direito não está apta a atender o mercado, fato que poderá acontecer até mesmo com um bufê associado ao sindicato. Mas estar filiada e ser possuidora do Selo de Qualidade é um indicativo de que aquela empresa está preocupada em superar as expectativas dos clientes, atuando com processos de melhoria contínua”, informa João Teixeira Filho.